BIG DATA: A Descoberta de Padrões


What is Bigdata

Patrizia Tomasi
Membro ativo da
UNFCCC Assessment Team

“Seja a mudança que você quer ver no mundo.”
Mahatma Gandhi

BeInG DATA

Nós ocidentais tivemos o nosso pensamento organizado por Aristóteles.  Foi ele que, no século IV a.C. propôs uma ordem lógica de classificação do mundo, onde as conclusões dependem – linearmente- de certos princípios.  O silogismo aristotélico que regulou o nosso pensamento até agora baseia-se na premissa maior mais premissa menor igual a conclusão.
Os orientais –literalmente por outro lado- pensam em totalidades dentro de totalidades.  Ou seja, enquanto nós nos esforçamos para usar a bicicleta, o pessoal do lado de lá passeia de Ferrari.

A grande vantagem é que –linearmente- somos fantásticos e foi essa linearidade que nos permitiu abrir as portas do Big Data.  O grande problema que agora se apresenta, é a nossa tradicional preguiça mental.  Segundo Richard Dawkins apresenta brilhantemente em seu livro “O Gene Egoísta”, temos uma preguiça atávica, primordial e, podendo continuar a lidar com a realidade dentro de nossa visão habitual, não mudamos.  É uma alternativa.  Podemos tratar o Big Data como um oceano de dados, totalmente adequado aos profissionais de TI, onde através de algoritmos prá lá de conhecidos conseguimos tirar o suco da laranja.  O problema, é que com isso jogamos casca e bagaço fora, desperdiçando o óleo essencial e o ácido cítrico, que valem muito mais do que o suco! É chegada a hora de mudar a perspectiva.  Este é o momento de adequar nosso pensamento linear a contextos e, a partir daí, entender os incríveis desdobramentos que passam a fazer sentido completo, em totalidades, dentro de totalidades, ligados a outras totalidades.  É exatamente o mesmo processo que ocorre em química.  Os dados estão disponíveis neste oceano fantástico, buscando –com seus conectores- receptores que a eles se adequem.  Só para dar o melhor exemplo possível, tomemos a vida.  Como começou a vida?  Imaginemos um mar ancestral, cheio de nutrientes nadando prá lá e prá cá, totalmente aptos à construção de algo, mas impossibilitados pela falta de propiciedade ambiental.  E eis que por uma questão de conjunção entre a polaridade da água e lipídios primordiais, forma-se a primeira vesícula.  Esta “bolsinha”, esta bolha primeva é o ambiente que faltava para a manifestação da vida.  A partir daí o mar ancestral faz sentido, as vesículas começam a se formar, os organismos ficam mais e mais sofisticados, até que a vida explode em um gigantesco e abismante quebra-cabeças, onde cada peça está onde deveria e nós simplesmente sabemos que assim é!

Hoje temos este galáctico mar de dados; informações totalmente aptas à transformação em conhecimento.  Se fizermos um esforço no sentido de compreendermos a dinâmica deste universo de dados, suas interações fortes e fracas, polaridades, ambientes adequados à contextualização, talvez nos aproximemos –surpresa das surpresas- à mecanicidade mais pura, quem sabe desvendando e indo além do “Demônio de Descartes”.  A única certeza? Vale a pena tentar.


Próxima edição

  • 04-04-2019 a 05-04-2019
  • Duração: 2 dias
  • Horário: 9:00 até 18:30
  • R$ 10.000,00 por participante

Benefícios

No treinamento 'BIG DATA: A Descoberta de Padrões' você vai aprender a ajustar o seu raciocínio lógico de forma a criar conhecimento e estratégias preciosos. A abordagem inusitada, permite o surgimento de soluções surpreendentes e inovadoras. Você vai rever a evolução do pensamento ocidental e saber porque a mecânica quântica é tão importante ao trabalhar com o Big Data.


Para saber mais sobre engenharia holística, soluções inspiradas na natureza, monetização de deseconomias, petróleo e gás, treinamentos ou incorporação do Being Data ao seu dia-a-dia, siga-nos nas redes sociais.